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A crise do poder e a voz da consciência
Por Ir. José de Santa Filomena (Lucas Campos)
Publicado em 11/10/2025 09:22 • Atualizado 11/10/2025 21:38
Jornal Rádio Santa Filomena

️ Jornal de Princípios Católicos

 

Edição Nacional – Ribeirão Preto-SP, 11 de outubro de 2025

 

A CRISE DO PODER E A VOZ DA CONSCIÊNCIA 

 

Reflexão Católica sobre o Autoritarismo e a Justiça à Luz do Catecismo de São Pio X

Por: Rádio Santa Filomena – Seção Fé e Sociedade.

 Ribeirão Preto-SP – Nos últimos anos, o Brasil tem assistido a uma crescente tensão entre os poderes da República e o povo, especialmente quando decisões judiciais ultrapassam o campo da lei e adentram o terreno das ideias, da moral e da fé. Diante de tantos abusos e censuras, a Igreja recorda que toda autoridade, para ser legítima, deve estar submetida à lei de Deus. 

 

O erro de certos governantes modernos, como se vê em decisões que censuram e punem por motivos ideológicos, é substituir a autoridade de Deus pela vontade pessoal ou política. Tal atitude foi condenada por São Pio X na sua encíclica “E Supremi Apostolatus”, onde ele alertou contra os governos que se tornam “os novos ídolos do Estado”, colocando-se acima da lei moral e da Igreja.

 

  • Segundo o Catecismo de São Pio X, “toda autoridade vem de Deus” e tem por fim o bem comum, jamais o domínio injusto sobre as consciências. Quando o poder humano se distancia da ordem divina, transforma-se em instrumento de opressão. E, como ensina o mesmo catecismo, “a lei injusta não obriga em consciência”, pois a verdadeira justiça é a que está fundada na verdade e na moral cristã.

 

A Doutrina Católica é clara: a autoridade deve proteger a verdade, e não silenciá-la. A liberdade de professar a fé, de buscar o bem e de denunciar o erro é um direito natural concedido por Deus, não uma concessão do Estado. Por isso, quando leis ou decisões são usadas para perseguir opiniões, punir inocentes ou restringir a liberdade religiosa, o cristão deve lembrar que “é preciso obedecer antes a Deus que aos homens”.

 

  • O Papa São Pio X foi firme ao afirmar que “os verdadeiros amigos do povo não são os que propagam o erro, mas os que ensinam a verdade; não os que destroem, mas os que restauram e conservam a ordem segundo a lei de Deus”. Assim, diante de um cenário de confusão moral e política, o católico tem o dever de manter-se fiel à sua consciência formada pela fé e pela reta razão.

A justiça que se afasta da verdade deixa de ser justiça e torna-se arbítrio. É dever de todo fiel rezar, vigiar e discernir, para que o Brasil reencontre o caminho da prudência, da lei natural e do respeito à fé católica. Somente assim a autoridade voltará a ser sinal de ordem, e não de tirania.

 

Que Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, interceda pela nossa pátria, para que todos os que exercem poder sejam iluminados pela sabedoria divina e convertam o coração à verdadeira justiça.

 

Nota Editorial

Este jornal defende os valores perenes do Evangelho e da Tradição da Igreja.

Cremos que nenhuma sociedade pode subsistir sem a verdade, sem a moral e sem a fé católica que sustentam a civilização cristã.

 

Toda autoridade que se afasta de Deus perde sua legitimidade; toda nação que abandona a verdade perde sua liberdade.

 

Por: Lucas de Oliveira Campos 

 

"Rádio Santa Filomena, a serviço da salvação das almas."

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