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“Quando o Homem Quer Ser Deus: A Verdade Católica Contra a Agenda 2030”
Por Ir. José de Santa Filomena (Lucas Campos)
Publicado em 12/10/2025 21:18 • Atualizado 13/10/2025 08:51
Jornal Rádio Santa Filomena

 

 

Jornal Católico — Ribeirão Preto SP, 13 de outubro de 2025

 

(Com enfoque nas realidades políticas globais, críticas à “Agenda 2030 / Nova Ordem Mundial” e defesa da Verdade da Igreja segundo o magistério tradicional e os ensinamentos de São Pio X)

 

Manchete

Avanços da “Nova Ordem Mundial” e Agenda 2030 despertam reação católica firme contra erros doutrinários e ideologias ocultas

Nos últimos meses, crescem iniciativas internacionais que se manifestam como parte de uma “governança global” — por meio de reformas da ONU, pactos internacionais e redes transnacionais — e muitos católicos veem nelas sinais preocupantes de uma “Nova Ordem Mundial”. Neste contexto, setores da fé levantam forte resistência, invocando o Catecismo tradicional e a herança de São Pio X, para denunciar erros contrários à Igreja, e particularmente para refutar qualquer aproximação com a Maçonaria ou ideologias ocultistas.

 

 

 

Refutação Católica — Catecismo de São Pio X

Contra a Nova Ordem Mundial e a Agenda 2030


1️⃣ Reforma da ONU e a “Nova Ordem Global”

“Durante a Cúpula dos BRICS, o presidente Lula afirmou que é necessário reformar a ONU para torná-la mais eficaz e representativa, como parte de um novo sistema global de cooperação.”

Refutação segundo o Catecismo de São Pio X:

Pergunta: Qual é o fim do homem na terra?
Resposta: “O fim do homem na terra é conhecer, amar e servir a Deus, e assim alcançar o Céu.”
(Catecismo de São Pio X, Parte I, Cap. I, Perg. 1–2)

A Igreja ensina que todas as instituições humanas devem servir à salvação das almas e à ordem natural estabelecida por Deus. Uma “reforma global” que busca criar uma autoridade mundial acima das leis divinas e das soberanias legítimas afronta o princípio da realeza de Cristo, que é o único Rei universal das nações.

 

O Catecismo Romano ensina:

“Todo poder vem de Deus, e quem resiste à autoridade legítima resiste à ordenação divina.”

Mas a ONU não é autoridade legítima de Deus, pois se apoia em pactos humanos que negam a submissão das nações à Lei Natural e à Igreja. Reformar a ONU para centralizar o poder global é uma tentativa de construir uma torre de Babel moderna, onde o homem quer erguer o mundo sem Deus.

Assim, todo católico deve discernir: quando uma instituição se ergue acima da moral revelada, ela se torna instrumento do orgulho humano e do anticristianismo prático.


2️⃣ Grupo da Sociedade Civil e a implementação da Agenda 2030

“O Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030 reúne mais de 50 organizações para pressionar o Estado no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).”

Refutação segundo o Catecismo de São Pio X: Pergunta: Que é pecado?

Resposta: “Pecado é toda ação, palavra ou desejo contrários à lei de Deus.”
(Catecismo de São Pio X, Parte II, Cap. I, Perg. 1)

Muitos dos princípios da Agenda 2030 — quando interpretados sob a ótica globalista — introduzem ideias e práticas contrárias à lei de Deus: controle populacional, relativismo moral, ideologia de gênero e supremacia do “bem comum global” sobre a lei natural.

A Igreja ensina que a caridade e a justiça não podem existir fora da verdade divina. Quando a sociedade civil tenta impor uma moral laica e mutável, desprovida de referência a Cristo, nasce um falso humanismo: o homem quer ser bom sem Deus, quer construir a justiça sem o Evangelho.

São Pio X condenou severamente o modernismo que mistura verdade revelada com opinião humana, afirmando:

“O modernista é aquele que, sob aparência de reforma, destrói a fé, substituindo a autoridade divina pela consciência individual.”

A Agenda 2030 é precisamente essa tentativa: redefinir a moral cristã com base em metas humanas, como se o Reino de Deus fosse projeto político. O Reino de Cristo não é deste mundo, e nenhuma agenda humana pode substituir o Evangelho.


3️⃣ Evento geopolítico e a “Nova Ordem Mundial”

“Em evento da CNA/Senar, especialistas discutiram o ‘Cenário Geopolítico e a Agricultura Tropical’, com painel sobre a Nova Ordem Mundial.”

Refutação segundo o Catecismo de São Pio X:

Pergunta: O que é idolatria?
Resposta: “Idolatria é prestar culto a criatura em lugar do Criador.”
(Catecismo de São Pio X, Parte III, Cap. II, Perg. 5)

A “Nova Ordem Mundial” propõe, sob o pretexto de paz e prosperidade, um sistema em que o homem é centro de tudo: economia, tecnologia e meio ambiente são tratados como deuses modernos. Isso é idolatria política e científica, disfarçada de progresso.

O Catecismo Romano explica que o primeiro mandamento proíbe qualquer culto falso — inclusive o culto das ideias humanas. Quando governos e organismos colocam o bem material acima da alma, estão, na prática, adorando o mundo.

“O que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vier a perder a sua alma?” (Mt 16, 26)

A agricultura, o comércio e a economia são bens legítimos quando ordenados à lei de Deus. Mas quando se tornam parte de um projeto mundial controlado por tecnocratas, desligado da moral cristã, tornam-se instrumentos da escravidão espiritual e econômica.

 

Reflexão Doutrinária: Oposição à Nova Ordem Mundial segundo Igreja e São Pio X

1. O princípio da autoridade suprema de Cristo

A Igreja sempre sustentou que nenhum poder terreno, por mais “internacional” que se pretenda, pode usurpar a autoridade divina sobre as almas. Qualquer ordem global que busque subordinar a moral, a fé ou as consciências humanas ao Estado global representa uma usurpação contra o dom da liberdade cristã.

São Pio X, em seu pontificado, combateu o liberalismo e o racionalismo, que afirmavam a prevalência da razão humana isolada e da autonomia frente à autoridade divina. Ele denunciou tais tendências como erros gravíssimos que desviam a alma da dependência total de Deus. (Ver, por exemplo, sua encíclica Pascendi Dominici Gregis, embora não seja um catecismo, mostra o combate ao modernismo.)

2. Incompatibilidade entre Maçonaria e fé católica

A Maçonaria sempre foi condenada pela Igreja como associação incompatível com a fé cristã, por seus juramentos secretos, relativismo moral e tendência ao naturalismo anticristão.

 
O Código de Direito Canônico, em sua forma clássica de 1917 (anterior ao Concílio Vaticano II), declara explicitamente a incompatibilidade entre a fé católica e a maçonaria. No Cânon 2335, lê-s
  • “Os que se inscrevem em seitas maçônicas ou em outras associações do mesmo gênero que conspiram contra a Igreja ou contra os poderes legítimos, incorrerão ipso facto em excomunhão simplesmente reservada à Sé Apostólica.”

Tal norma demonstra o juízo severo da Igreja frente à maçonaria, reconhecendo nela uma força hostil à fé, à moral cristã e à ordem social fundada em Deus. A maçonaria, ao promover o relativismo religioso e negar a soberania de Cristo Rei, coloca-se em oposição direta à doutrina católica.

Assim, nenhum católico fiel pode pertencer ou cooperar com a maçonaria sem trair sua própria fé e afastar-se da comunhão da Igreja. Permanecer firme contra tais erros é um ato de fidelidade a Cristo e à Sua Igreja.

São Pio X, defensor rigoroso da doutrina pura, também se oporia a qualquer influência maçônica ou ideologia secreta que procurasse infiltrar-se na Igreja. Sua “Carta aos Bispos da Itália” ao promulgar o seu catecismo destaca que a fé católica deve ser transmitida sem contaminação de erros modernos.

3. Contestação ao relativismo e ao naturalismo

A Agenda 2030 e seus desdobramentos globais frequentemente propõem elementos de “direitos humanos”, “diversidade”, “sustentabilidade” etc. que, em si, não são errados. Porém, quando esses conceitos são colocados em regime de obrigatoriedade global, sem considerar a autoridade moral da Igreja, podem se tornar instrumentos de coerção ideológica.

São Pio X condenava o naturalismo, isto é, a crença de que a razão humana autônoma basta para guiar o homem, excluindo a revelação. Ele afirmava que a fé sobrenatural — graça, revelação, autoridade — é essencial para o homem alcançar a verdade plena.

4. O verdadeiro catolicismo e o catecismo tradicional

 Catecismo Romano e no Catecismo de São Pio X, sem referência ao Concílio Vaticano II. Deve-se notar:

  • O Catecismo Romano (do período pós-Trento) contém a doutrina católica tradicional solidamente.

  • O Catecismo de São Pio X (ou “Doutrina Cristã”) foi uma síntese didática aprovada por São Pio X para formar os fiéis na fé.

Mas, partindo do que esses catecismos ensinam sobre autoridade, moral objetiva, os mandamentos, os pecados, e a luta contra o erro, podemos usá-los como base firme para criticar qualquer sistema que promova o relativismo, o sincretismo ou a subversão da fé.

5. Confronto direto com mitos e teorias globais

Toda ideia de “Nova Ordem Mundial” que pretenda implantar uma estrutura global de controle moral, ideológico ou espiritual deve ser examinada conforme o Juízo cristão.

  • Se disser que o Estado global pode ditar normas morais universais sem referência à Revelação, é um erro já denunciado por São Pio X e pela tradição católica.

  • Se promover sigilo, juramentos secretos, ou hierarquias ocultas (como a Maçonaria), está no domínio do perigo espiritual.

  • Se apresentar o ecumenismo ideológico (igualando religiosidades, relativizando a fé católica), isso se aproxima daqueles erros que a Contra-Revolução e o Magistério tradicional condenaram.


Editorial: Resistir com firmeza, mas com caridade

É legítimo que católicos se preocupem com o avanço de estruturas supranacionais que pretendem legislar para além do mandato natural dos governos. Mas a resistência deve sempre caminhar na luz do Evangelho: oração, formação, fidelidade à doutrina, obediência ao verdadeiro Papa (Não ligado ao Vaticano II) e aos pastores da Igreja, e anúncio da Verdade.

Que o leigo católico leia os catecismos tradicionais com devotio, que se fortaleça na liturgia autêntica, e que não tenha medo de questionar sistemas públicos e globais que pretendem suplantar o direito divino.

⚜️ Conclusão Doutrinária Segundo os ensinamentos de São Pio X e do Catecismo Romano, todo sistema que pretende:

  • Governar sem Deus

  • Relativizar a moral cristã

  • Substituir a Igreja por organismos humanos

  • Controlar consciências em nome da “paz mundial”

…é, na verdade, um prelúdio ao reino do Anticristo — um reino da terra sem o Céu, da humanidade sem a graça.

️ Compromisso da Rádio Santa Filomena

Ribeirão Preto — 13 de outubro de 2025

A Rádio Santa Filomena, fiel aos princípios do Evangelho e da Santa Igreja Católica, declara seu compromisso público de se opor à Agenda 2030 e a toda forma de ideologia globalista que busca subverter a ordem natural criada por Deus.

Nossa missão é defender a fé, a família e a soberania moral da Igreja, denunciando erros que ameaçam a dignidade humana e a liberdade cristã. Rejeitamos o relativismo, o materialismo e o naturalismo que servem de base à chamada “Nova Ordem Mundial”, pois sabemos — conforme ensina o Catecismo de São Pio X — que “fora da verdadeira fé não há salvação”.

 

A Rádio Santa Filomena permanecerá firme, informando com verdade e luz católica, sem se curvar aos poderes humanos que pretendem substituir a lei divina por decretos mundanos.
Aqui, Cristo é Rei, Maria é Rainha, e a Verdade nunca será calada.

 

Por: Lucas de Oliveira Campos - Rádio Santa Filomena 

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