Jornal Rádio Santa Filomena
Santa Filomena, 27 de outubro de 2025
️ Maçonaria e o Caminho do Anticristo: O Engano que Prepara os Últimos Tempos
A Santa Igreja sempre ensinou que o Anticristo virá antes do fim dos tempos, como um instrumento permitido por Deus para provar a fidelidade dos fiéis. Desde os primeiros séculos, os Santos Padres — como São Jerônimo, São João Crisóstomo e Santo Irineu — falaram sobre ele com clareza e sobriedade.
O Anticristo não virá como um monstro grotesco, mas como um enganador, revestido de aparente bondade e sabedoria. Ele proclamará uma falsa paz, e é justamente quando o mundo clamar por paz e segurança que virá a destruição (1Ts 5,3). Essa “paz” será a grande armadilha: uma paz sem Cristo, sem cruz e sem verdade.
A abominação da desolação
Nos Evangelhos e no livro de Daniel, encontramos o anúncio da “abominação da desolação no lugar santo” (Mt 24,15). Os doutores católicos interpretam isso como um tempo em que o culto verdadeiro será profanado, e o templo — símbolo da presença de Deus — será transformado em centro de adoração ao homem.
O Templo de Jerusalém, que muitos desejam reconstruir, será o sinal visível de que o mundo acolherá o Anticristo como se fosse o Messias. Ele se sentará “no templo de Deus, querendo parecer Deus” (2Ts 2,4). O mundo o verá como um pacificador, mas será o lobo vestido de cordeiro.
Como reconhecer o Anticristo
Os santos dizem que o Anticristo será reconhecido por sinais claros:
Negará a divindade de Cristo, dizendo que Ele foi apenas um homem sábio.
Unirá as religiões em uma falsa fraternidade universal, negando a verdade única da fé católica.
Exaltará o homem acima de Deus, dizendo que o ser humano é o centro e medida de todas as coisas.
O Império Romano e o tempo do Anticristo
São Paulo escreve que “aquele que o detém” (o katechon) impede a manifestação do Anticristo até ser retirado (2Ts 2,6-7). Os Padres da Igreja ensinaram que esse obstáculo era o Império Romano, que mantinha a ordem temporal sob o domínio da lei natural.
Enquanto o Império existia, o Anticristo não podia se manifestar. Mas o Império caiu — e com sua queda, o mundo entrou em desordem espiritual e moral. A antiga Roma, que um dia foi o instrumento da Providência para espalhar o Evangelho, hoje jaz em ruínas morais. E por isso, os tempos estão maduros para a manifestação do Iníquo.

️ O Reinado do Anticristo
O Padre Emmanuel André descreve o Anticristo como uma figura carismática e persuasiva, que surgirá nos últimos tempos para enganar as nações. Ele será aclamado como um pacificador mundial, mas sua verdadeira intenção será instaurar um governo totalitário e profanar a fé verdadeira. Sua ascensão ao poder será facilitada pela decadência moral e espiritual da humanidade, que buscará soluções rápidas e fáceis para seus problemas.
️ A Reconstrução do Templo de Jerusalém
O livro também aborda a reconstrução do Templo de Jerusalém como um dos sinais dos tempos. O Anticristo usará a construção do templo como uma fachada para consolidar seu poder e enganar os fiéis. Ele se proclamará como o Messias esperado, sentando-se no templo e exigindo adoração. Este ato será a "abominação da desolação", conforme profetizado por Jesus em Mateus 24,15.
️ Enoque e Elias: As Duas Testemunhas
Enoque e Elias, figuras bíblicas que não experimentaram a morte, retornarão como as duas testemunhas mencionadas no Apocalipse 11. Eles terão a missão de pregar contra o Anticristo e chamar a humanidade ao arrependimento. Durante 1.260 dias, profetizarão com poder, realizando milagres e sinais. No entanto, serão mortos pelo Anticristo, mas ressuscitarão após três dias e ascenderão ao céu, como testemunho da vitória de Deus sobre o mal.
Esses eventos, conforme descritos no livro, são interpretados como sinais de que os últimos tempos estão próximos. A humanidade deve estar vigilante, mantendo a fé e a esperança em Cristo, que é a verdadeira paz e salvação.
️ O tempo se aproxima
Vivemos dias em que o erro é pregado como verdade, o pecado é exaltado como virtude e a apostasia se espalha até dentro dos templos.
A confusão doutrinária, o ecumenismo sem fé e a rejeição da lei natural são sinais de que o Anticristo já prepara o caminho — não como pessoa ainda visível, mas como espírito de engano.
O Espírito Santo, pela boca de São João, já dizia:
“Já agora muitos anticristos têm surgido, por isso sabemos que é a última hora.” (1Jo 2,18)
✝️ Conclusão
Devemos permanecer firmes na fé católica de sempre, guardando o depósito sagrado da doutrina e a fidelidade à Missa verdadeira, aos sacramentos e à oração do Rosário.
O Anticristo virá, sim, mas sua vitória será breve. Porque o Imaculado Coração de Maria triunfará, e o Reino de Cristo será restaurado sobre as ruínas do orgulho humano.
“Quando vier o Filho do Homem, encontrará fé sobre a terra?” (Lc 18,8)
A Maçonaria, os Enganos do Mundo e a Vinda do Anticristo
A Santa Igreja sempre alertou seus fiéis sobre os perigos dos sistemas humanos que se erguem contra Deus. Entre eles, a maçonaria, condenada por Papas como Leão XIII (Humanum Genus), São Pio X e Bento XV, é um exemplo claro de uma sociedade que rejeita a lei de Deus, promove o secretismo e difunde ideias contrárias à fé católica.
Ela não é apenas uma associação política ou social, mas um sistema doutrinal que separa o homem de Deus, colocando a razão humana como autoridade suprema. Onde a verdade de Cristo é negada e a cruz é desprezada, o coração humano se abre ao erro e ao engano do inimigo.
O alerta dos Santos e Papas
São Pio X: “O espírito de impiedade se fortalece entre os homens que desprezam Deus e rejeitam a lei divina.”
São João Crisóstomo: “O Anticristo surgirá no tempo em que muitos crerão estar em paz, mas o engano se espalhará entre eles.”
Santo Irineu: “Antes do fim, o mundo será dominado pelo espírito da iniquidade, preparando o caminho para o Iníquo.”
A maçonaria nasceu na Europa, no século XVIII, como um movimento racionalista e laicista.
Ela foi condenada pela Igreja por negar a Revelação divina, a autoridade de Cristo e o magistério da Igreja.
Esses erros — o humanismo sem Deus, o relativismo e o culto à razão — preparam o ambiente espiritual do Anticristo, como ensinaram vários papas.
A maçonaria foi um instrumento do judaísmo para tentar derrubar a Igreja de Cristo.
Os maçons preparam a vinda do Anticristo.
A fé católica verdadeira é nossa defesa. O Anticristo não triunfará sobre aqueles que permanecem fiéis a Cristo. Devemos rezar, nos fortalecer nos sacramentos, na oração do Rosário e na obediência à doutrina perene da Igreja.
Deus é real. Ele governa, mesmo quando o mundo se perde no engano.
Onde houver fé firme, o Anticristo não terá poder.
Rádio Santa Filomena — feita por Lucas de Oliveira Campos