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“Juventude em Ruínas: De São Luiz Gonzaga a Oruam”
Por Ir. José de Santa Filomena (Lucas Campos)
Publicado em 01/11/2025 08:10 • Atualizado 01/11/2025 08:13
Jornal Rádio Santa Filomena

JORNAL RÁDIO SANTA FILOMENA
Edição de Novembro – Boas Festas de Todos os Santos


De São Luiz Gonzaga a Oruam: a Queda do Ideal de Juventude

 

Houve um tempo em que ser jovem era sinônimo de pureza, fé e honra.
Um tempo em que o coração da juventude batia por Cristo, e não pelo dinheiro sujo nem pela aprovação das massas.
Um tempo em que o exemplo de santidade moldava almas — não as corrompia.

 

São Luiz Gonzaga foi o retrato desse ideal perdido.
Filho de nobre família, renunciou às riquezas, aos títulos e à glória para servir aos pobres e aos enfermos.
Entendeu que a verdadeira grandeza não está em ser conhecido, mas em ser santo.
Morreu jovem, mas morreu puro — rico de graça, pobre do mundo.

 

Hoje, o ideal de juventude foi invertido.
As multidões se curvam diante de ídolos que cantam a desordem, glorificam o pecado e transformam o vício em cultura.
Homens como Oruam, que fazem da música um instrumento de corrupção, do corpo um produto e do dinheiro fácil um troféu.

Não constroem nada, apenas consomem a própria alma — e arrastam outras consigo.

Enquanto Luiz Gonzaga usava a voz para rezar, Oruam a usa para profanar.


O santo desprezava o ouro terreno, o novo “herói” vive daquilo que destrói a juventude: música que exalta o crime, o desejo e o orgulho.
Enquanto o santo se alimentava da Eucaristia, o novo ídolo se alimenta de aplausos e dinheiro ilícito.
Enquanto o santo se ajoelhava diante de Deus, o ídolo moderno se ajoelha diante do próprio sucesso.

Oruam canta o pecado, Luiz Gonzaga vivia a graça.
Um semeia perdição, o outro plantou santidade.
Um enche bolsos, o outro encheu o Céu.
Um vende ilusões, o outro comprou o Paraíso com o preço da própria vida.

E é assim que o inferno vai ganhando corações — com ritmo, com fama, com promessas vazias.
Mas o Céu continua a chamar:

 

“Levantem-se, jovens católicos!
Não há honra no dinheiro sujo, nem glória na profanação.
A verdadeira revolução é a santidade.”

Que cada família tenha a coragem de ensinar aos filhos que o verdadeiro sucesso não está no palco, mas no altar;
não em notas de dinheiro, mas em notas de pureza;
não em batidas profanas, mas no compasso da graça.

 

“Melhor morrer pobre e santo, como Luiz Gonzaga,
do que viver rico e perdido, como Oruam.”

 

Desejamos a todos uma Feliz Festa de Todos os Santos!
Que os exemplos de santidade inspirem nossa juventude a viver para Cristo.

 

Rádio Santa Filomena

 Novembro 01/11/2025

Por: Lucas de Oliveira Campos 

 

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