
Os Erros Diabólicos da Seita Testemunha de Jeová à Luz do Catecismo Tradicional
Rádio Santa Filomena – 03 de novembro de 2025
Por: Lucas de Oliveira Campos
A Santa Igreja Católica, fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, sempre guardou com zelo o depósito da fé transmitido pelos Apóstolos. O Catecismo Romano do Concílio de Trento ensina que “fora da Igreja não há salvação”, pois é nela somente que se conserva a verdadeira doutrina e o culto legítimo ao Deus Uno e Trino.
A Heresia das Testemunhas de Jeová e a Verdadeira Fé
A seita das Testemunhas de Jeová nasceu em 1870, nos Estados Unidos, fundada por Charles Taze Russell, um homem sem formação teológica e influenciado por erros maçônicos e arianos.
Ela nega a Santíssima Trindade, a divindade de Cristo, a imortalidade da alma, e os sacramentos — todos dogmas definidos infalivelmente pela Igreja Católica.
O Catecismo de São Pio X ensina:
“Quem nega um só dos artigos da fé perde toda a fé.”
Logo, essa seita não é cristã, mas anticristã, e suas doutrinas, incluindo o nome “Jeová”, são armadilhas do inimigo das almas.
Charles Russell pregava pureza e santidade, mas não conseguiu manter nem mesmo o próprio lar em paz. Seu casamento terminou em separação judicial, e o tribunal registrou acusações de crueldade mental e comportamento impróprio com uma jovem sob sua tutela.
Enquanto falava em “verdade” e “luz espiritual”, sua vida pessoal se tornava um escândalo público.
Ele foi acusado de tentar justificar sua aproximação indevida de uma moça, Rose Ball, dizendo que ela tinha “privilégios de esposa espiritual”. Essa expressão, usada para mascarar um possível abuso de autoridade e confiança, mostra o perigo de líderes que se colocam acima da moral cristã e distorcem a fé para satisfazer seus próprios desejos.
Traição à própria esposa e à justiça
Mesmo após o processo de separação, Russell não demonstrou arrependimento. Segundo registros da época, parte do dinheiro que deveria ter sido entregue à esposa foi desviado à Sociedade Torre de Vigia, organização que ele mesmo controlava.
Enquanto pregava desapego material e justiça divina, recusou-se a dividir de forma justa o que possuía. Isso não é virtude — é hipocrisia.
Doutrina confusa e contrária ao cristianismo
Além dos escândalos pessoais, as doutrinas criadas por Russell negavam verdades fundamentais da fé cristã:
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Negou a divindade de Cristo, reduzindo-O a uma criatura.
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Negou a imortalidade da alma, contrariando a própria Sagrada Escritura.
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Rejeitou a Cruz, símbolo da salvação, substituindo-a por uma “estaca”.
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E fixou datas para o “fim do mundo”, todas fracassadas — o que o próprio Evangelho condena: “Ninguém sabe o dia nem a hora” (Mt 24,36).
Um homem que se apresenta como enviado por Deus, mas anuncia previsões falsas, não é profeta. É falso mestre, conforme adverte São Pedro:
“Entre vós haverá falsos doutores, que introduzirão heresias de perdição” (2Pd 2,1).
O legado de confusão e sofrimento:
Russell deixou atrás de si não uma obra de unidade, mas de divisão.
Milhares de famílias se romperam ao entrar na seita que fundou. Pais contra filhos, casamentos destruídos, lares separados por proibições absurdas — tudo em nome de uma suposta “verdade” que ele próprio não viveu.
A verdadeira fé não destrói famílias, não mente, nem engana.
Cristo fundou a Igreja sobre Pedro, não sobre Russell.
A Igreja sempre existiu, antes dele e depois dele — porque a verdade de Deus não depende de homens, mas do Espírito Santo que guia a Tradição.
Charles Taze Russell não foi um profeta. Foi um homem que, movido por orgulho e falsa iluminação, fundou um sistema que afastou multidões da fé verdadeira.
Enquanto dizia libertar as pessoas da “religião babilônica”, acabou criando sua própria Babilônia espiritual — uma estrutura de controle, engano e ruptura com a Igreja de Cristo.
As chamadas Testemunhas de Jeová, surgidas no século XIX sob a direção de Charles Taze Russell, não passam de uma seita herética que nega os dogmas fundamentais da fé cristã — especialmente a Santíssima Trindade, a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, e a imortalidade da alma. Tais erros são contrários não só ao ensino constante da Igreja, mas também à própria Sagrada Escritura.
1. Negação da Santíssima Trindade:
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❌ Erro: Afirmam que o Pai é Deus, mas que Jesus é uma criatura e o Espírito Santo é apenas “a força ativa de Deus”.
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✝️ Doutrina Católica: Há um só Deus em três Pessoas distintas — Pai, Filho e Espírito Santo — iguais em natureza, poder e glória.
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Prova Bíblica:
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Mt 28,19 – “Batizai em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
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Jo 10,30 – “Eu e o Pai somos um.”
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At 5,3-4 – Mentir ao Espírito Santo é mentir a Deus.
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O Catecismo de São Pio X ensina:
“Há um só Deus em três pessoas realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo.” (Catecismo Maior, parte I, cap. I)
Mas a Bíblia é clara:
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava em Deus, e o Verbo era Deus.” (João 1,1)
“Batizai-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” (Mateus 28,19)

Portanto, negar a Trindade é blasfemar contra a própria revelação divina, e cair na heresia dos antigos arianos, condenados pela Igreja nos primeiros concílios.
2. Negação da Divindade de Cristo:
As Testemunhas de Jeová afirmam que Jesus é apenas uma criatura, uma espécie de “arcanjo Miguel”, e que o Espírito Santo seria uma “força ativa”.
Negam a Divindade de Cristo
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❌ Erro: Dizem que Jesus é o arcanjo Miguel, o primeiro ser criado, não Deus.
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✝️ Refutação: Jesus é Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, consubstancial ao Pai.
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Provas:
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Jo 1,1 – “O Verbo era Deus.”
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Jo 20,28 – Tomé exclama: “Meu Senhor e meu Deus!”
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Hb 1,6-8 – “Adorem-no todos os anjos de Deus… Teu trono, ó Deus, subsiste pelos séculos.”
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O Catecismo Romano ensina:
“Devemos crer firmemente que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem.” (Parte I, cap. II)
As Testemunhas de Jeová adulteram a tradução das Escrituras, alterando João 1,1 para dizer que “o Verbo era um deus”. Tal tradução é falsa e herética. O texto grego original diz “kai Theós ên ho Lógos”, ou seja, “e o Verbo era Deus”.
Além disso, São Tomé reconhece Jesus como Deus:
“Meu Senhor e meu Deus!” (João 20,28)
Negar isso é negar o próprio núcleo da fé cristã: a Encarnação do Verbo.
3. Negação da Imortalidade da Alma:
Afirmam que a alma morre junto com o corpo.
Porém, a Igreja ensina que a alma é espiritual e imortal, criada à imagem de Deus.
Provas bíblicas:
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“Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma.” (Mt 10,28)
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“O rico e Lázaro…” (Lc 16,19-31) mostram consciência após a morte.
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“As almas dos que foram mortos clamavam debaixo do altar.” (Ap 6,9)
A alma sobrevive à morte e aguarda o juízo de Deus.
A seita ensina que a alma humana “deixa de existir” após a morte. Mas o próprio Cristo refuta tal erro:
“Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos.” (Lucas 20,38)
“Hoje estarás comigo no Paraíso.” (Lucas 23,43)
O Catecismo de São Pio X declara:
“A alma é espiritual e imortal.”
Portanto, é diabólico afirmar o contrário, pois leva as almas ao desprezo da eternidade e ao materialismo.
4. O Nome “Jeová” – Um Engano Moderno:
O Falso “Jeová” e o Verdadeiro Nome de Deus
1. O que é o tetragrama YHWH
No Antigo Testamento, o nome de Deus aparece em hebraico pelas quatro letras יהוה — Yod, He, Waw, He — conhecidas como Tetragrama Sagrado (YHWH).
Esse nome foi revelado por Deus a Moisés:
“Eu sou aquele que sou.” (Êx 3,14)
“Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós.”
O tetragrama é, portanto, a expressão do Ser absoluto e eterno de Deus — Aquele que é por si mesmo, a Fonte de todo ser e vida.
Como surgiu o nome falso “Jeová”
Durante a Idade Média, alguns eruditos cristãos tentaram ler o tetragrama YHWH usando as vogais de “Adonai” (A-O-A), resultando em algo parecido com YaHoWaH.
Mais tarde, nas línguas ocidentais (especialmente no latim e no alemão), isso acabou sendo mal transliterado como “Jehovah” ou “Jeová”.
Portanto:
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O nome “Jeová” nunca existiu em hebraico.
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É uma invenção linguística medieval, uma fusão errada de duas palavras diferentes (YHWH + Adonai).
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Nenhum judeu, apóstolo ou cristão primitivo jamais usou “Jeová”.
Por que os judeus não pronunciavam o Nome de Deus
Por respeito e temor santo, os judeus jamais pronunciavam o Nome YHWH em voz alta.
Quando o encontravam nas Escrituras, substituíam pela palavra “Adonai”, que significa “Senhor”.
Com o tempo, a verdadeira pronúncia do tetragrama se perdeu, pois não havia vogais no hebraico antigo.
Assim, ninguém mais sabe com certeza como se pronunciava o Nome revelado — apenas as quatro consoantes foram conservadas.
As Testemunhas de Jeová sustentam que o nome “Jeová” seria o nome verdadeiro de Deus. No entanto, os estudos linguísticos e teológicos tradicionais mostram que essa palavra não existia no hebraico antigo.
Que fique claro:
O Tetragrama Sagrado (YHWH) era impronunciável; os judeus, por respeito, diziam “Adonai” (Senhor). O termo “Jeová” surgiu somente na Idade Média, quando eruditos combinaram erradamente as consoantes de YHWH com as vogais de Adonai — criando, assim, uma forma híbrida e inventada.
Além disso, o nome “Jeová” lembra nomes de divindades pagãs mesopotâmicas com sons semelhantes, usadas em cultos idólatras. Logo, não se pode dizer que “Jeová” é o nome revelado do Deus verdadeiro.
O próprio Catecismo Romano ensina:
“Deus é Aquele que É — Aquele que existe por Si mesmo.” (cf. Êxodo 3,14)
As Origens Pagãs e o Engano do Nome “Jeová”
Estudos linguísticos antigos e modernos mostram que sons semelhantes a “Jova”, “Jevah” ou “Yava” aparecem em tradições religiosas pagãs da Mesopotâmia e da Fenícia, associadas a divindades da tempestade e do trovão.
Esses nomes, que lembram o som “Jeová”, eram usados em cultos idolátricos e demoníacos — o que torna ainda mais grave que uma seita moderna adote tal forma corrompida para se referir ao verdadeiro Deus.
O nome “Jeová” não é o verdadeiro Nome de Deus.
Ele surgiu muitos séculos depois da Bíblia, quando estudiosos misturaram o Tetragrama Sagrado (YHWH) com as vogais de Adonai, criando uma palavra que nunca existiu nas Escrituras.
Essa forma passou a ser usada em rituais cabalísticos e ocultos, ligados a cultos pagãos e mágicos que tentavam “invocar poderes divinos” através de nomes secretos.
Mais tarde, as Testemunhas de Jeová adotaram esse nome sem saber que vinha da idolatria e da magia antiga, transformando-o em doutrina.
O verdadeiro Nome de Deus foi revelado em Jesus Cristo, o único Senhor.
Somente em nome de Jesus há poder, salvação e verdade — não em invenções pagãs.
“Em nome de Jesus se dobre todo joelho.” (Fl 2,10)
Assim, a insistência em usar um nome inventado — “Jeová” — é obra da soberba humana e instrumento de confusão diabólica.
O Testemunho da Sagrada Escritura e da Tradição
A Sagrada Escritura nunca manda invocar o nome “Jeová”.
Em todas as traduções fiéis, inclusive a Vulgata de São Jerônimo, o Nome Divino aparece como “Dominus” (Senhor).
Os Apóstolos, quando citaram o Antigo Testamento, nunca usaram “Jeová”, mas sempre “Kyrios” — o Senhor (cf. Atos 2,36; Romanos 10,9).
O Catecismo Romano ensina:
“Chamamos Deus de Senhor, porque Ele é o soberano de todas as criaturas.”
E o Concílio de Trento adverte que é heresia substituir a linguagem da Igreja por termos novos e não consagrados pela Tradição.
Portanto, o uso do nome “Jeová” é contrário ao ensinamento apostólico e litúrgico, sendo uma invenção posterior usada por seitas para justificar doutrinas erradas.
Portanto, o nome verdadeiro de Deus é “Eu Sou” (Ego Sum Qui Sum), e não um nome corrompido.
5. O Perigo Espiritual da Seita
As Testemunhas de Jeová ensinam doutrinas que vão contra a Lei de Deus e a reta razão.
Entre seus maiores erros estão a proibição das transfusões de sangue e a negação do dever cristão de gerar filhos.
1. O erro sobre o sangue
Eles citam mal as palavras do Antigo Testamento, onde se proibia comer sangue de animais (cf. Levítico 17,10).
Mas essa lei era cerimonial e temporária, dada só para os judeus antes de Cristo.
Com a vinda de Nosso Senhor, todas as figuras da antiga lei cessaram.
O que eles ensinam
As Testemunhas de Jeová afirmam que Deus proíbe qualquer transfusão de sangue, citando passagens do Antigo Testamento como:
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Gênesis 9,4 – “Somente não comereis carne com seu sangue.”
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Levítico 17,10 – “Aquele que comer sangue, eu o eliminarei do meio do povo.”
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Atos 15,28-29 – “Abstende-vos do sangue.”
Com base nisso, eles interpretam erradamente que “receber sangue” por transfusão é o mesmo que “comer sangue”.
Por isso, rejeitam transfusões até mesmo em casos de risco de morte — inclusive de crianças inocentes, o que tem levado a milhares de mortes desnecessárias no mundo
O Catecismo Romano de Trento ensina que as leis cerimoniais foram abolidas quando se cumpriram em Cristo, que é o verdadeiro Cordeiro (cf. Catecismo Romano, Parte III, sobre os Sacramentos).
A proibição de receber sangue para salvar uma vida não tem fundamento nem na Bíblia nem na Tradição.
Ao contrário, o Catecismo de São Pio X, nas lições sobre a caridade e o quinto mandamento (“Não matarás”), ensina que é dever socorrer o próximo em perigo e conservar a própria vida.
Recusar um tratamento médico necessário pode ser pecado grave, porque Deus é o Senhor da vida, e ninguém tem direito de desprezá-la.
“A vida é dom de Deus, e ninguém pode destruí-la voluntariamente.”
(Catecismo de São Pio X, sobre o 5º Mandamento)
Portanto, negar uma transfusão que pode salvar a vida é negar o respeito ao próprio corpo, que é templo do Espírito Santo (cf. 1 Coríntios 6,19).
2. O erro contra a procriação
Outro erro dessa seita é o desprezo pela família numerosa e pela geração de filhos.
Deus disse desde o princípio:
“Crescei e multiplicai-vos” (Gênesis 1,28).
O Catecismo Romano de Trento, ao explicar o Sacramento do Matrimônio, ensina que o primeiro fim do casamento é gerar e educar filhos para Deus.
Recusar este fim é pecar contra a natureza e contra o Criador.
O matrimônio não foi feito apenas para companhia, mas para cooperar com Deus na criação de novas almas destinadas ao Céu.
Quando alguém se fecha à vida, recusa colaborar com Deus.
A família cristã deve ser fecunda, santa e generosa, formando filhos para o Reino dos Céus, não para o mundo.
O Catecismo de São Pio X adverte:
“Devemos evitar toda leitura, conversa e convivência que possa abalar a nossa fé.”
A seita das Testemunhas de Jeová é uma obra do inimigo das almas, pois conduz os fiéis a rejeitar a Igreja, os sacramentos e o verdadeiro Cristo. É dever de todo católico instruído rezar por sua conversão, mas jamais participar de suas reuniões ou aceitar seus folhetos envenenados.

O Catecismo de São Pio X ensina:
“Quem nega um só dos artigos da fé perde toda a fé.”
Logo, essa seita não é cristã, mas anticristã, e suas doutrinas, incluindo o nome “Jeová”, são armadilhas do inimigo das almas.
REFUTAÇÃO DOS PRINCIPAIS ERROS DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ:
(Quero deixar claro estas explicações, caro leitor).
1. Negam a Santíssima Trindade
Erro das TJs: Jesus não é Deus (são criacionistas em relação a Cristo); Espírito Santo não é Pessoa.
Refutação bíblica: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.” (João 1,1). “Batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” (Mt 28,19). São as palavras claras da Escritura que revelam a Trindade e a divindade de Cristo. A tradição catequética católica mantém este dogma como central (cf. Concílios ecumênicos).
2. Negam a divindade plena de Nosso Senhor Jesus Cristo
Erro das TJs: Jesus é criatura elevada (p.ex. “Arcanjo Miguel”), não Deus consubstancial ao Pai.
Refutação bíblica: São Tomé chamou Jesus de “Meu Senhor e meu Deus” (João 20,28). Em Colossenses 2,9 está: “Em Cristo habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.” A Igreja sempre ensinou que a Encarnação é o Verbo eterno feito carne; negar isso é abandonar o núcleo do cristianismo.
3. Interpretam mal as proibições sobre o sangue — recusam transfusões
Erro das TJs: Proibição bíblica do “sangue” (Lev 17) impede transfusão ou uso médico de sangue.
Refutação bíblica e pastoral: A proibição em Levítico tratava de uso cerimonial e consumo de sangue como alimento; o Concílio da Igreja primitiva orientou sobre práticas alimentares (cf. Atos 15,28–29 — “abster-se de contaminações dos ídolos, da fornicação, de carne sufocada e do sangue”), mas isso não proíbe intervenções médicas que salvam vidas. A moral católica (e o Catecismo tradicional) prioriza a preservação da vida: recusar tratamento que salva sem justa causa pode constituir falta grave contra o 5º mandamento. Use sempre a caridade e o bom senso médico.
4. Negam a imortalidade da alma e a existência do inferno eterno (aniquilacionismo)
Erro das TJs: Os condenados são aniquilados; não há tormento eterno consciente.
Refutação bíblica: Cristo fala de juízo e pena eterna: “E irão estes para o suplício eterno” (Mt 25,46) e “onde o seu bicho não morre e o fogo não se apaga” (Mc 9,48). Apocalipse fala do tormento eterno dos ímpios (Ap 14,11; 20,10). A tradição católica confirma a existência do juízo, do céu e do inferno como realidades eternas.
️5. Doutrina dos “144.000” e da dupla esperança (poucos ao céu, maioria na terra)
Erro das TJs: Apenas 144.000 vão ao céu; os “outros justos” viverão numa terra restaurada.
Refutação bíblica: A Escritura fala de eleito e recompensa, mas Jesus manda a todos o Evangelho (Mt 28,19–20) e afirma que “Deus é dono de todos os homens” (At 17,24–31). A Igreja ensina que a salvação é pela graça de Cristo e a oferta é universal (Jo 3,16; Rm 10,9–13). Interpretar literalmente números apocalípticos como ensino exclusivo sobre destino eterno distorce a Escritura.
6. Rejeição dos sacramentos e do sacerdócio católico
Erro das TJs: Negam a eficácia sacramental e a hierarquia apostólica da Igreja.
Refutação bíblica: Cristo instituiu sacramentos — batismo, eucaristia, confissão — e deu poder aos Apóstolos (Jo 20,21–23; Lc 22,19–20). A Igreja recebeu autoridade apostólica (Mt 16,18–19). A tradição católica (Trento, Catecismo) confirma os sacramentos como meios de graça necessários para a salvação e avida cristã.
7. Organização humana e autoridade da Sociedade Watchtower vs. autoridade da Igreja
Erro das TJs: A autoridade última é a liderança da organização (interpretações centralizadas e mudanças doutrinais históricas).
Refutação bíblica e pastoral: A autoridade legítima na Igreja deriva do ministério apostólico instituído por Cristo (cf. Mt 16,18–19; Atos). Doutrinas que mudam frequentemente e dependem de um corpo central mostram não fidelidade à Tradição apostólica. A Igreja, pelo contrário, preserva a doutrina recebida dos Apóstolos.
8. Uso tendencioso das traduções e revisão de textos bíblicos
Erro das TJs: Editam e traduzem textos (p.ex. Nova Tradução do Novo Mundo) para justificar suas doutrinas.
Refutação: A exegese católica exige estudo do hebraico, grego, da Tradição e do Magistério; leituras tendenciosas que alteram versos-chave (p.ex., João 1,1) violam o sentido pleno das Escrituras. A Igreja sempre recomendou leituras que sigam a tradição viva (cf. Vulgata e traduções católicas, como a de Pe. Matos Soares para uso pastoral), não versões instrumentais a um sistema doutrinal particular.
Proibições de práticas religiosas e sociais (shunning, proselitismo rigoroso, separação familiar)
9. Controle
Erro das TJs: Desfiliamento e prática de ostracismo (“shunning”) para membros que saem; controlem rígidos.
Refutação pastoral: A disciplina e correção fraterna existem na Igreja, mas sempre com fim de reconciliação e caridade (cf. Mt 18,15–17). A prática de cortar laços e impedir convívio familiar contradiz a caridade cristã e não é modelo de pastoral católica.
10. Negam a Intercessão dos Santos e de Maria
Afirmam que invocar Maria ou os santos é idolatria.
Mas a Igreja ensina que os santos intercedem por nós, e Maria é Mãe de Deus e intercessora poderosa.
Provas bíblicas:
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“Todas as gerações me chamarão bem-aventurada.” (Lc 1,48)
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“Os santos apresentavam as orações dos santos.” (Ap 5,8)
Honrar Maria e os santos é imitar os amigos de Deus e pedir sua intercessão, não adorá-los.
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11. Negam o uso da Cruz
Ensinam que Jesus foi morto num poste e que o uso da cruz é pagão.
Mas a Escritura e a Tradição sempre reconheceram a Cruz como sinal da salvação.
Provas bíblicas:
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“Morte de cruz.” (Fl 2,8)
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“Vede minhas mãos…” (Jo 20,27) – havia cravos, não um só.
A cruz é o símbolo da vitória de Cristo sobre o pecado e a morte.
12. Negam a Igreja fundada por Cristo
Afirmam que a verdadeira religião é sua “organização” e não uma Igreja visível.
Mas Jesus fundou uma só Igreja, visível, hierárquica e apostólica.
Provas bíblicas:
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“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.” (Mt 16,18)
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“Quem vos ouve, a mim ouve.” (Lc 10,16)
Fora da Igreja não há salvação plena, pois nela está a plenitude da verdade e dos meios de graça.
13. Negam a Tradição e o Magistério
Ensinam que só a Bíblia é fonte de fé, e ainda interpretada pela Torre de Vigia.
Mas Cristo confiou à Igreja o poder de ensinar com autoridade.
Provas bíblicas:
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“Conservai as tradições que aprendestes, seja por palavra, seja por carta.” (2Ts 2,15)
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“A Igreja é a coluna e o sustentáculo da verdade.” (1Tm 3,15)
A Bíblia foi escrita, preservada e interpretada pela própria Igreja, e não fora dela.
14. Negam o Purgatório
Dizem que não há purificação após a morte.
Mas a Escritura mostra que há uma purificação para as almas salvas, mas imperfeitas.
Provas bíblicas:
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“Judas Macabeu ofereceu sacrifício pelos mortos.” (2Mc 12,44-46)
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“Será salvo, mas como através do fogo.” (1Cor 3,15)
O purgatório é expressão da misericórdia de Deus que purifica a alma antes da visão do Paraíso.
15. Negam a Presença Real de Cristo na Eucaristia
Chamam o pão e o vinho de meros símbolos.
A Igreja ensina que, pela consagração, se tornam o verdadeiro Corpo e Sangue de Cristo.
Provas bíblicas:
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“Isto é o meu corpo.” (Mt 26,26)
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“Minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida.” (Jo 6,55)
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“Quem come indignamente peca contra o corpo e o sangue do Senhor.” (1Cor 11,27)
Negar a Eucaristia é negar a própria presença de Cristo entre nós.
16. Negam a Ressurreição corporal de Cristo
Afirmam que Jesus ressuscitou apenas espiritualmente.
Mas Ele ressuscitou com o mesmo corpo glorificado.
Provas bíblicas:
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“Vede minhas mãos e meus pés… um espírito não tem carne e ossos.” (Lc 24,39)
O corpo glorioso de Cristo é penhor da nossa própria ressurreição futura.
17. Negam o uso de imagens e a veneração dos santos
Dizem que qualquer imagem é idolatria.
Mas a Igreja distingue entre adoração (a Deus) e veneração (aos santos e imagens).
Provas bíblicas:
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“Farás dois querubins de ouro.” (Ex 25,18)
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“Moisés fez uma serpente de bronze.” (Nm 21,8-9)
As imagens são meios de memória, instrução e amor a Deus.
As Falsas Profecias do Armagedon – Da Era de Russell até 2000
1. Charles Taze Russell (Fundador – 1870 a 1916)
Russell fundou o grupo chamado Estudantes da Bíblia (que depois se tornaria as Testemunhas de Jeová).
Ele ensinava que:
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O fim do mundo começaria em 1914, e Cristo apareceria visivelmente para instaurar o Reino Milenar.
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Disse que o “Armagedon” seria o fim completo dos governos humanos, e que os santos seriam arrebatados ao céu.
Nada do que ele previu aconteceu. Em 1914, iniciou-se apenas a Primeira Guerra Mundial, e Russell reinterpretou o fracasso dizendo que Jesus havia “voltado invisivelmente”.
2. Joseph Franklin Rutherford (Presidente – 1917 a 1942)
Após a morte de Russell, Rutherford assumiu o comando e fez novas previsões ainda mais sensacionalistas.
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Disse que em 1925 os antigos patriarcas (como Abraão, Isaac e Jacó) ressuscitariam e viveriam em uma casa chamada Beth-Sarim, construída em San Diego (EUA).
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Afirmava que o Armagedon viria naquele ano e traria o fim dos reinos humanos.
Fato:
Nada aconteceu em 1925. O próprio Rutherford continuou vivendo na Beth-Sarim até morrer em 1942, e os “patriarcas” nunca apareceram.
3. Nathan H. Knorr (Presidente – 1942 a 1977)
Knorr iniciou uma nova fase da Sociedade Torre de Vigia, com foco em doutrinas e expansão mundial.
Mas as profecias do fim continuaram:
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Ele ensinava que a geração que viu 1914 não passaria antes do Armagedon acontecer.
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Em 1966, a revista A Sentinela e o livro Vida Eterna na Liberdade dos Filhos de Deus começaram a afirmar que o fim viria em 1975, completando 6.000 anos da história humana.
Fato:
Muitos seguidores venderam casas e deixaram empregos, acreditando que o Armagedon viria em 1975.
Quando nada aconteceu, a liderança culpou os fiéis por “entenderem errado”.
4. Frederick W. Franz (Presidente – 1977 a 1992)
Franz foi o principal teólogo da seita e participou diretamente da previsão de 1975.
Após o fracasso, ele manteve a doutrina de que o fim estava “muito próximo”, insistindo que os que viram 1914 ainda estariam vivos quando o Armagedon chegasse.
Fato:
Com o passar dos anos, a maioria dos nascidos antes de 1914 morreu, e a profecia caiu novamente.
5. Milton G. Henschel (Presidente – 1992 a 2000)
Durante sua gestão, o grupo começou a revisar discretamente as antigas datas.
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A ideia da “geração de 1914” foi reinterpretada várias vezes: primeiro literal, depois simbólica, depois “sobreposta” (isto é, que poderia incluir pessoas nascidas bem depois).
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Mesmo assim, as publicações continuavam afirmando que o Armagedon estava prestes a vir — apenas sem definir o ano.
Fato:
Nenhum Armagedon ocorreu, e mais uma vez as previsões foram adaptadas para manter os fiéis temerosos e obedientes à liderança.
As falsas profecias revelam o espírito de engano
Toda seita que marca datas e depois muda de discurso mostra que não vem de Deus, porque Deus é Verdade e não muda.
As Testemunhas de Jeová já disseram que o mundo acabaria:
Em 1914 — depois mudaram dizendo que Cristo “veio invisivelmente”;
Em 1925 — afirmaram que Abraão, Isaac e Jacó ressuscitariam;
Em 1975 — anunciaram o “fim do sistema mundial”.
Nada disso se cumpriu.
Esses falsos anúncios geraram medo, confusão e destruição de famílias.
E a Bíblia é clara:
“Se algum profeta disser: ‘O Senhor falou’, e isso não acontecer, esse profeta falou por presunção; não o temerás.” (Deuteronômio 18,22)
O erro deles está em interpretar a Bíblia sem a Igreja, como fazem os protestantes.
O Catecismo Romano ensina que a interpretação das Escrituras pertence unicamente à Igreja, coluna e sustentáculo da verdade (cf. 1 Timóteo 3,15).
Ler por conta própria e formar doutrina particular é abrir a porta ao demônio da confusão.Conclusão: um padrão de falsos anúncios
De Russell (1914) a Knorr (1975) e além, as Testemunhas de Jeová criaram uma série de falsas profecias do fim do mundo:
1914
1918
1925
1941 (durante a Segunda Guerra)
1975
Todas falharam.
O que permanece é um padrão: quando as previsões não se cumprem, a Sociedade Torre de Vigia reinterpreta e culpa os seguidores por “entenderem errado”, sem jamais admitir erro doutrinário.

Origem da refutação pastoral tradicional
Desde os primeiros séculos, a Igreja sempre escreveu refutações contra heresias.
Os Santos Padres, Doutores e os próprios Papas defendiam a fé explicando os erros e chamando à conversão com caridade.
Isso é o que se chama “caridade na verdade”, muito usado nos catecismos antigos.
Exemplos:
Santo Irineu escreveu Contra as Heresias (séc. II).
Santo Agostinho escreveu Contra os Maniqueus e Contra os Donatistas.
São Roberto Belarmino, doutor da Igreja, escreveu tratados contra os protestantes e hereges do seu tempo, sempre citando a Sagrada Escritura e a Tradição.
O Catecismo Romano de Trento (1566), mandado publicar por São Pio V, tem várias partes que refutam erros dos protestantes — por exemplo, sobre os sacramentos, a Missa e a justificação.
Conclusão
As Testemunhas de Jeová negam quase todos os fundamentos da fé cristã:
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A Trindade,
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A divindade de Cristo,
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A alma imortal,
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Os sacramentos,
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A presença real de Cristo,
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O purgatório e o céu eterno.
Por isso, não podem ser consideradas cristãs no sentido pleno, pois rejeitam as verdades reveladas e transmitidas desde os Apóstolos.
A verdadeira Igreja é Una, Santa, Católica e Apostólica, fundada por Jesus Cristo sobre Pedro, e assistida pelo Espírito Santo até o fim dos tempos (Mt 16,18; Jo 14,26).
A verdade é única e eterna: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre.” (Hebreus 13,8)
Toda doutrina que nega Sua divindade e a Santíssima Trindade provém do demônio.
Permaneçamos firmes na fé católica de sempre, transmitida pelos Apóstolos e explicada pelo Magistério infalível da Igreja.
As Testemunhas de Jeová, negando a Trindade, recusando transfusões e desvalorizando a procriação, afastam-se da doutrina verdadeira e do amor à vida que vem de Deus.
O católico fiel deve guardar a fé dos Apóstolos, como sempre ensinou a Igreja:
Deus é Trino, a vida é sagrada e a família é bênção.
Guardar o Verdadeiro Nome de Deus
O verdadeiro católico deve venerar o Nome de Deus como ensina a Igreja:
“Santificado seja o Vosso Nome” (Mateus 6,9).
Esse Nome é santo, misterioso e digno de adoração, não sujeito à curiosidade humana nem a interpretações particulares.
Chamar Deus de “Jeová” é um erro doutrinal e litúrgico, uma ofensa à Tradição e sinal de heresia.
Permaneçamos fiéis à doutrina eterna, proclamando com toda a Igreja:
“Glória ao Pai, e ao Filho, e ao Espírito Santo,
como era no princípio, agora e sempre. Amém.”
Rádio Santa Filomena – 03/11/2025
Escrito por Lucas de Oliveira Campos
