Rádio Santa Filomena
Matéria Especial — 05 de Novembro de 2025
Refutação Católica aos Erros do Espiritismo
✍️ Por Lucas de Oliveira Campos
️ Introdução
Caros irmãos ouvintes da Rádio Santa Filomena,
Hoje trataremos de uma das maiores ilusões modernas: o espiritismo.
Apresentado como uma “ciência” de comunicação com os mortos e progresso espiritual, ele nasceu de fraudes e enganos diabólicos, afastando as almas da verdade revelada por Nosso Senhor Jesus Cristo.
O espiritismo, desde suas origens com as irmãs Fox, e depois com Allan Kardec, contradiz em quase todos os pontos a fé católica tradicional.
À luz dos Catecismos de Trento e de São Pio X, e da Sagrada Escritura, veremos que o espiritismo é incompatível com o Evangelho e conduz as almas à perdição.
⚰️ A Origem Falsa: As Irmãs Fox
Em 1848, três jovens americanas — as irmãs Margaret, Leah e Kate Fox — afirmaram comunicar-se com “espíritos” através de batidas misteriosas.
Mais tarde, Margaret confessou publicamente que era tudo uma farsa, feita com estalos nas articulações dos dedos dos pés e do joelho.
Assim nasceu o espiritismo moderno — fundado na mentira.

Nosso Senhor já advertira:
“O diabo é mentiroso e pai da mentira.” (Jo 8,44)
Se a raiz é mentira, o fruto não pode ser verdadeiro.
1. A comunicação com os mortos — Grave pecado contra o Primeiro Mandamento
O espiritismo afirma que os mortos podem ser invocados e respondem por meio de médiuns.
Mas Deus proíbe expressamente isso nas Escrituras:
“Não se ache entre vós quem consulte os espíritos, nem quem interpele os mortos, pois o Senhor abomina essas coisas.” (Dt 18,10-12)
O Catecismo Romano (Trento, III Parte) ensina:
“Recurso a adivinhos, mágicos ou invocações de mortos é superstição e pecado mortal, pois desvia a confiança de Deus para os demônios.”
O Catecismo de São Pio X confirma:
“É proibido e pecado grave consultar os espíritos ou participar de sessões espíritas.” (n. 374)
Refutação:
O homem não tem poder de chamar as almas dos mortos.
Quando uma voz ou manifestação ocorre, não vem das almas dos defuntos, mas dos demônios, que se disfarçam em anjos de luz (2 Cor 11,14).
Logo, o espiritismo é uma forma moderna de magia e necromancia, condenada desde os tempos bíblicos.
2. A reencarnação — Nega o juízo e a redenção de Cristo
Os espíritas ensinam que as almas reencarnam várias vezes para se purificarem.
Mas a fé católica ensina com clareza:
“Está determinado que os homens morram uma só vez, e depois disso vem o juízo.” (Hb 9,27)
O Catecismo de São Pio X ensina:
“A alma do homem é criada por Deus e, ao separar-se do corpo, é julgada imediatamente: vai ao Céu, ao Purgatório ou ao Inferno.” (n. 205)
Refutação:
A reencarnação nega o mérito e o demérito, nega o Purgatório e tira o valor infinito da Paixão de Cristo.
Se o homem pudesse se purificar por novas vidas, a Cruz seria inútil, e a graça perderia o sentido.
São Paulo declara:
“Cristo morreu uma só vez pelos pecados, de uma vez para sempre.” (1 Pe 3,18)
Logo, crer em reencarnação é negar o sacrifício redentor.
⚔️ 3. Negação do inferno e do castigo eterno
O espiritismo ensina que ninguém é condenado para sempre, e que todos evoluem até se tornarem “espíritos de luz”.
Mas Jesus Cristo, Verdade eterna, disse:
“Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno.” (Mt 25,41)
O Catecismo Romano explica:
“O inferno é o lugar de suplício eterno, onde são castigadas as almas dos que morrem em pecado mortal.”
E São Pio X reforça:
“O inferno é eterno, porque eterna é a ofensa contra Deus infinito.” (n. 137)
Refutação:
Negar o inferno é chamar Cristo de mentiroso, pois foi Ele quem o revelou.
Além disso, é negar a justiça divina.
O espiritismo faz de Deus um juiz sem justiça, transformando o pecado em simples erro educativo.
Mas a fé católica ensina: Deus é misericordioso e justo (Sl 10,8).
Portanto, o espiritismo blasfema contra a justiça de Deus.
️ 4. Negação da mediação dos santos e culto às falsas “entidades”
O espiritismo ensina que podemos comunicar-nos diretamente com “espíritos evoluídos”, como se fossem mestres celestes.
Mas a Igreja ensina:
“Há um só Mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo.” (1 Tm 2,5)
E que podemos pedir a intercessão dos santos, não comunicação direta com mortos.
O Catecismo de São Pio X ensina:
“Devemos honrar os santos e invocar sua intercessão, mas é proibido invocar os mortos fora do culto católico, pois isso é superstição.” (n. 361)
Refutação:
Os “espíritos” que aparecem nas sessões não são santos, mas anjos caídos.
São Paulo já advertia:
“Satanás se disfarça em anjo de luz.” (2 Cor 11,14)
Por isso, todo contato mediúnico é cooperação com o demônio, mesmo sem intenção direta.
A Igreja sempre condenou o espiritismo como porta de entrada para o inferno.
5. Negação da necessidade da Igreja
O espiritismo prega que “todas as religiões são boas”, e que cada um deve seguir a sua própria consciência.
Mas Cristo fundou uma só Igreja:
“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.” (Mt 16,18)
E declarou:
“Quem não crer será condenado.” (Mc 16,16)
O Catecismo Romano ensina:
“A Igreja é una e visível, corpo de Cristo e coluna da verdade. Fora dela não há salvação.”
E São Pio X reafirma:
“Quem, sabendo que a Igreja Católica é verdadeira, recusa entrar ou nela perseverar, não pode ser salvo.” (n. 171)
Refutação:
O espiritismo destrói o dogma da Unidade da Igreja e nega a Autoridade de Cristo.
Ao afirmar que todas as religiões conduzem a Deus, ele contradiz o próprio Redentor, que disse:
“Ninguém vem ao Pai senão por mim.” (Jo 14,6)
Portanto, o espiritismo é relativismo religioso, condenado pelo Papa Pio IX na encíclica Quanta Cura (1864), que declara:
“É erro dizer que os homens podem alcançar a vida eterna em qualquer religião.”
6. Negação do pecado original e da graça
Para o espiritismo, o homem é naturalmente bom e vai se aperfeiçoando.
Mas a fé católica ensina que nascemos manchados pelo pecado original, e somente a graça nos purifica:
“Todos pecaram e estão privados da glória de Deus.” (Rm 3,23)
O Catecismo de São Pio X ensina:
“O Batismo apaga o pecado original e nos torna filhos de Deus.” (n. 164)
Refutação:
Negar o pecado original é negar a necessidade de Cristo Salvador.
Por isso o espiritismo é anticristão: nega a redenção e reduz Jesus a um simples “espírito elevado”.
Mas o verdadeiro Cristo é Deus e homem, que morreu na cruz para salvar os pecadores.
7. Negação da Encarnação e da Divindade de Cristo
Allan Kardec e muitos espíritas negam que Jesus seja Deus, dizendo que foi apenas “um espírito mais evoluído”.
Mas a fé católica confessa:
“O Verbo se fez carne e habitou entre nós.” (Jo 1,14)
“Antes que Abraão existisse, Eu sou.” (Jo 8,58)
O Catecismo Romano declara:
“Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, segunda Pessoa da Santíssima Trindade.”
Refutação:
Negar a divindade de Cristo é heresia ariana reeditada, já condenada pela Igreja nos primeiros séculos.
Quem reduz Jesus a um espírito iluminado nega o próprio mistério da Encarnação e destrói o Cristianismo.
⛪ 8. Negação dos Sacramentos
O espiritismo rejeita os sacramentos, dizendo que o homem se salva apenas por suas boas ações.
Mas a Igreja ensina que os sacramentos são meios instituídos por Cristo para nos dar a graça.
“Em verdade, se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus.” (Jo 3,5)
O Catecismo de São Pio X ensina:
“Os Sacramentos são sinais sensíveis instituídos por Jesus Cristo para dar a graça.” (n. 252)
Refutação:
Sem os sacramentos, não há vida sobrenatural.
O espiritismo reduz a salvação a moral humana e ignora a necessidade do Batismo, da Confissão e da Eucaristia.
É, portanto, uma religião puramente naturalista, sem graça divina.
9. O erro da “evolução espiritual sem graça divina”
O espiritismo ensina que o homem progride moralmente por suas próprias forças, através de reencarnações e experiências sucessivas.
Mas a fé católica ensina que ninguém pode progredir sem a graça de Deus:
“Sem mim, nada podeis fazer.” (Jo 15,5)
O Catecismo de São Pio X ensina:
“A graça santificante é um dom sobrenatural de Deus, que nos torna filhos seus e herdeiros do Céu.” (n. 166)
Refutação:
O espiritismo substitui a graça pela autoaperfeiçoação humana, o que é pelagianismo — heresia já condenada no século V.
Sem a graça de Cristo, não há salvação nem verdadeira virtude.
Logo, o espiritismo cai na idolatria do homem, negando a necessidade da ajuda divina.

️ 10. O erro do “Deus impessoal”
Muitos espíritas afirmam que Deus é apenas uma “força cósmica” ou “inteligência universal”, e não um Ser pessoal.
Mas a Revelação ensina que Deus é um Ser vivo e pessoal, Criador e Pai.
“Eu sou o que sou.” (Êx 3,14)
“Pai nosso, que estais nos Céus.” (Mt 6,9)
O Catecismo Romano declara:
“Deus é um Espírito puríssimo, Criador do Céu e da Terra, infinitamente perfeito, que governa o mundo com sabedoria e amor.”
Refutação:
O espiritismo substitui o Deus vivo da Revelação por um princípio abstrato, frio e impessoal — o que é panteísmo (crer que tudo é Deus).
Isso é heresia gravíssima, pois destrói o conceito de Deus pessoal e anula o sentido da oração e da adoração.
O verdadeiro Deus é pessoal, ama, fala e julga as suas criaturas.
⚰️ 11. O erro da “salvação universal” (todos se salvam)
O espiritismo ensina que todos os espíritos alcançarão a perfeição e serão salvos, independentemente da fé ou das obras.
Mas a fé católica ensina o contrário:
“Muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” (Mt 22,14)
“Quem crer e for batizado será salvo; quem não crer será condenado.” (Mc 16,16)
O Catecismo de São Pio X afirma:
“Nem todos os homens se salvam, mas somente os que vivem e morrem na graça de Deus.” (n. 138)
Refutação:
A salvação universal nega o mérito, a graça, o juízo e o inferno.
É um engano que faz as almas perderem o temor de Deus e desprezarem os mandamentos.
É a mentira antiga da serpente:
“Não morrereis.” (Gn 3,4)
12. O erro da confusão entre almas e anjos
O espiritismo confunde as almas humanas com os anjos, dizendo que os “espíritos” evoluem até se tornarem anjos.
Mas a fé católica ensina que anjos e homens são naturezas distintas.
“Deus criou do nada os seres espirituais e corporais; os anjos são puros espíritos.” (Catecismo Romano, art. 1º do Credo)
Refutação:
As almas humanas nunca se tornam anjos, nem os anjos reencarnam.
Cada criatura tem a sua natureza própria.
O espiritismo, ao confundir isso, nega a criação e a distinção das ordens naturais e sobrenaturais.
É uma doutrina contrária à sabedoria divina, que criou tudo “cada qual segundo sua espécie.” (Gn 1,21)
13. O erro das “mensagens espirituais” e “revelações privadas contínuas”
Os espíritas acreditam em novas revelações dadas por “espíritos de luz”, que supostamente completariam o Evangelho.
Mas a fé católica ensina que a Revelação terminou com Cristo e os Apóstolos:
“Nos últimos tempos, Deus nos falou por seu Filho.” (Hb 1,1-2)
O Catecismo Romano declara:
“A fé católica consiste em crer firmemente em tudo o que Deus revelou e a Igreja propõe para crer, nada mais.”
Refutação:
O espiritismo acrescenta novas doutrinas à Palavra de Deus — o que é condenado pelo Apóstolo:
“Ainda que um anjo do céu vos anuncie outro evangelho, seja anátema.” (Gl 1,8)
Logo, as comunicações espíritas são falsas revelações, provenientes dos demônios, que procuram enganar os homens com aparência de piedade.
14. O erro da negação dos milagres
Os espíritas dizem que os milagres de Cristo foram fenômenos naturais produzidos por “forças espirituais”.
Mas a fé católica ensina que os milagres são obras sobrenaturais de Deus, sinais da Sua divindade.
“Estas obras que eu faço, dão testemunho de mim.” (Jo 10,25)
O Catecismo Romano ensina:
“Os milagres são sinais divinos que confirmam a fé e a missão de Cristo e da Igreja.”
Refutação:
Negar os milagres é negar o poder divino de Jesus Cristo.
O espiritismo, ao naturalizar o sobrenatural, reduz o Filho de Deus a um mágico.
É a mesma heresia dos modernistas e racionalistas, condenada por São Pio X na encíclica Pascendi Dominici Gregis (1907).
⚖️ 15. O erro moral — negação do pecado e do demônio
O espiritismo nega a existência do demônio como ser pessoal, e afirma que o mal é apenas “ignorância espiritual”.
Mas a Bíblia ensina:
“O diabo peca desde o princípio.” (1 Jo 3,8)
“Sede sóbrios e vigilantes, porque o vosso adversário, o diabo, anda em derredor, procurando a quem devorar.” (1 Pe 5,8)
O Catecismo de São Pio X ensina:
“O demônio é um anjo rebelde que, por sua soberba, foi condenado ao inferno e tenta os homens para que pequem.” (n. 52)
Refutação:
Negar o demônio é negar a queda dos anjos, negar o pecado original e negar o combate espiritual.
É exatamente o que o inimigo deseja: que os homens não acreditem em sua existência, para agir livremente nas trevas.
⛪ 16. O erro da moral espírita — “caridade sem fé”
Os espíritas costumam falar de “fazer o bem sem olhar a quem”, mas sem referência a Deus nem à Igreja.
Contudo, o Catecismo Romano ensina:
“Sem fé é impossível agradar a Deus.” (Hb 11,6)
E o Catecismo de São Pio X reforça:
“As boas obras feitas sem a graça de Deus e fora da Igreja não merecem a vida eterna.” (n. 158)
Refutação:
O espiritismo transforma a caridade em filantropia natural, sem mérito sobrenatural.
Mas o verdadeiro bem é aquele feito por amor a Deus, em estado de graça.
A “caridade espírita” é humana e natural, mas não é virtude teologal, porque não procede da fé nem conduz à glória eterna.
☠️ 17. O erro da negação da autoridade divina da Igreja
O espiritismo nega que exista uma Igreja instituída por Cristo com autoridade infalível.
Ensina que “a verdade está em todos”, e que cada um pode interpretar livremente o que é “revelado” pelos espíritos.
Mas Nosso Senhor declarou:
“Quem vos ouve, a mim ouve; quem vos despreza, a mim despreza.” (Lc 10,16)
“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.” (Mt 16,18)
O Catecismo Romano ensina:
“A Igreja é sociedade visível, fundada por Cristo sobre Pedro e seus sucessores, dotada de autoridade para ensinar e julgar em matéria de fé e costumes.”
Refutação:
O espiritismo é protestantismo levado ao extremo, pois rejeita toda autoridade visível e substitui o Magistério da Igreja por “revelações mediúnicas”.
Sem a autoridade da Igreja, cada homem se torna seu próprio papa, e a verdade se fragmenta em mil opiniões — o que é contrário à unidade católica.
️ 18. O erro do racionalismo religioso
O espiritismo afirma que a religião deve submeter-se à “ciência” e à razão natural, e que os dogmas devem ser reformados conforme o progresso humano.
Mas o Catecismo de São Pio X ensina:
“A fé é uma virtude sobrenatural pela qual cremos firmemente em tudo o que Deus revelou e a Igreja ensina, não porque compreendamos, mas porque Deus, verdade infalível, o revelou.” (n. 875)
Refutação:
A razão é dom de Deus, mas não pode julgar as verdades divinas.
O espiritismo coloca o homem acima de Deus e submete o sobrenatural ao natural, o que é modernismo — heresia condenada por São Pio X.
A fé católica, ao contrário, ilumina a razão e a eleva, sem jamais se submeter ao orgulho humano.

19. O erro do naturalismo moral
O espiritismo ensina que o bem e o mal são relativos, variando conforme a evolução espiritual de cada pessoa.
Mas a lei de Deus é eterna e imutável:
“Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.” (Mt 24,35)
O Catecismo Romano ensina:
“A lei natural e divina é uma só e eterna, expressão da sabedoria e da santidade de Deus.”
Refutação:
Ao relativizar o bem e o mal, o espiritismo nega a moral objetiva e abre caminho para o pecado justificado.
É o mesmo erro do liberalismo moral condenado por Pio IX: querer adaptar a verdade aos costumes humanos.
Deus não muda. O que era pecado há mil anos, continua pecado hoje.
20. O erro de negar a ressurreição da carne
O espiritismo fala em “espíritos desencarnados” e “vidas sucessivas”, mas nega a ressurreição dos corpos.
Ora, o Credo Católico professa:
“Creio na ressurreição da carne e na vida eterna.”
São Paulo ensina:
“Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé.” (1 Cor 15,17)
O Catecismo Romano explica:
“Na ressurreição, todas as almas reassumirão os seus próprios corpos, gloriosos ou condenados.”
Refutação:
Negar a ressurreição é negar o núcleo da fé cristã.
A reencarnação e a “vida espiritual desencarnada” contradizem a promessa de Cristo: “Eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo 6,54)
Assim, o espiritismo destrói o dogma da ressurreição e substitui-o por fábulas pagãs.
️ 21. O erro de desprezar os sacramentais e a oração tradicional
O espiritismo ridiculariza o uso da água benta, do sinal da cruz, das relíquias e das indulgências, chamando-os de “superstições”.
Mas a Igreja ensina que os sacramentais são sinais santos instituídos pela Igreja para nos proteger e santificar.
“Todo aquele que crê e for batizado será salvo.” (Mc 16,16)
O Catecismo de São Pio X:
“Os sacramentais são coisas ou ações santas pelas quais a Igreja obtém bênçãos espirituais.” (n. 326)
Refutação:
Ao zombar dos sinais sagrados, o espiritismo rompe com o espírito católico, que reconhece que tudo na Igreja tem poder santificador pela autoridade de Cristo.
Rejeitar os sacramentais é rejeitar a proteção de Deus e dos santos.
22. O erro do falso culto aos mortos
Os espíritas fazem “sessões”, “passes” e “desencarnações”, tentando se comunicar com os falecidos.
Mas o verdadeiro culto católico pelos mortos é a oração e o sufrágio, nunca a invocação.
“É santo e salutar rezar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados.” (2 Mac 12,46)
O Catecismo Romano ensina:
“Devemos orar pelas almas do purgatório, mas é proibido invocar as almas dos mortos.”
Refutação:
O espiritismo confunde oração com invocação.
Em vez de pedir a Deus pela alma dos falecidos, tenta evocá-las, abrindo brechas à ação demoníaca.
O fiel católico reza, mas não chama os mortos.
⚰️ 23. O erro da “justiça reencarnatória” (karma)
O espiritismo diz que o sofrimento humano é resultado de vidas passadas e que cada um “paga” o mal que fez antes.
Mas a fé católica ensina que o sofrimento pode ser purificação e mérito quando unido a Cristo.
“Completo na minha carne o que falta às tribulações de Cristo.” (Cl 1,24)
Refutação:
O “karma” elimina o valor redentor da dor e nega a providência divina.
O sofrimento cristão, aceito com fé, tem mérito sobrenatural; o espiritismo o reduz a castigo mecânico.
É uma doutrina sem amor e sem cruz, contrária à sabedoria do Calvário.
24. O erro da origem demoníaca disfarçada de caridade
Por fim, o mais grave: os fenômenos espíritas (vozes, batidas, aparições, “curas”) vêm, em muitos casos, de espíritos malignos disfarçados.
São Paulo adverte:
“Satanás se transfigura em anjo de luz.” (2 Cor 11,14)
O Catecismo Romano e os exorcismos antigos ensinam:
“O demônio é astuto e engana sob aparência de bem, fingindo piedade e virtude.”
Refutação:
As manifestações espíritas imitam milagres para desviar as almas.
Parecem boas, mas conduzem à desobediência à Igreja e à negação dos dogmas.
A caridade sem fé é mentira; e onde não há Cristo, reina o inimigo.
Esses 24 abrangem toda a base doutrinária do espiritismo, desde sua fundação com as irmãs Fox até as falsas doutrinas de Allan Kardec e seus seguidores.
Eles cobrem os seguintes temas:
1.Origem fraudulenta das manifestações.
2.Reencarnação.
3.Negação do inferno.
4.Negação do purgatório.
5.Negação dos sacramentos.
7.Substituição da Revelação divina por “mensagens dos espíritos”.
8.Falsa ideia de caridade sem fé.
9.Falsa doutrina da evolução espiritual.
10.Nega o pecado original.
11.Nega a redenção de Cristo.
12.Nega a divindade de Jesus.
13.Nega a presença real na Eucaristia.
14.Nega a autoridade papal.
15.Nega o valor da cruz e do sofrimento.
16.Falsa comunicação com os mortos.
17.Nega a existência dos demônios.
18.Nega a autoridade da Igreja.
19.Submete a fé à razão (racionalismo).
20.Relativismo moral.
21.Nega a ressurreição da carne.
22.Despreza os sacramentais e orações católicas.
23.Culto errado aos mortos.
24.Falsa justiça reencarnatória (karma).
Origem demoníaca dos fenômenos.

Esses erros formam um sistema completo de negação da fé católica, como ensinaram os papas Pio IX, Leão XIII e São Pio X — todos condenaram o espiritismo como heresia grave e superstição perigosa.
Conclusão
O espiritismo é uma negação total da fé cristã, mistura de erro, orgulho e engano.
Rejeita tudo o que Cristo instituiu: os sacramentos, a Igreja, o juízo, o inferno e a cruz.
Por isso, todo católico fiel deve fugir dessa seita e permanecer firme na única Igreja fundada por Nosso Senhor.
“Ninguém vos engane, porque virá primeiro a apostasia.” (2 Ts 2,3)
Fora da Igreja não há salvação, e fora de Cristo não há luz.
Rádio Santa Filomena
5 de novembro de 2025
️ Matéria escrita por Lucas de Oliveira Campos
“Permaneçamos firmes na fé católica de sempre, porque só nela encontramos a verdade, a graça e a vida eterna.”
