RÁDIO SANTA FILOMENA — A VOZ DA FÉ CATÓLICA VERDADEIRA
09 de Novembro de 2025
Por Lucas de Oliveira Campos
Tema:
A Devoção aos Santos — Verdade Católica e Refutação às Falsas Acusações Protestantes
Nos últimos dias, circula nas redes sociais um vídeo do pregador protestante Daniel Lopez, onde ele afirma que “os católicos veem os santos como deuses”, dizendo inclusive que “os católicos tratam Santo Antônio como se fosse um deus”.
Essa é uma acusação falsa, fruto de ignorância doutrinária e desconhecimento da teologia católica tradicional — aquela professada e defendida por séculos antes do Concílio Vaticano II.
Irmãos e irmãs em Cristo, quem vos fala é Lucas de Oliveira Campos, fundador da Rádio Santa Filomena,
e hoje venho fazer um alerta muito sério aos católicos de fé verdadeira.
Depois de refutarmos as falsas acusações feitas por Daniel Lopez contra a Santa Igreja Católica, é preciso fazer um alerta solene a todos os fiéis:
Afastem-se desses falsos pregadores.
Eles se apresentam com aparência de piedade, citam a Bíblia de forma distorcida, falam de “Jesus” — mas não o Jesus da Igreja, nem o Jesus dos Apóstolos, e sim o Jesus inventado pelas seitas modernas, separado da cruz, da tradição e dos sacramentos.

⚠️ O perigo das falsas doutrinas:
Nosso Senhor já havia advertido no Evangelho:
“Cuidado com os falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes.” (Mt 7,15)
Daniel Lopez e outros como ele se disfarçam de pregadores sinceros, mas seus frutos são a divisão, a confusão e o ódio contra a Igreja.
Eles não unem — separam.
Não edificam — destroem.
Não evangelizam — escandalizam os simples e afastam as almas da verdadeira fé.
Esses falsos mestres não receberam missão da Igreja, não têm sucessão apostólica, e usam a Palavra de Deus fora do seu contexto.
Sua “autoridade” vem de si mesmos, e não de Cristo.
A fé católica é a mesma desde os Apóstolos: um só Deus verdadeiro, três pessoas divinas — Pai, Filho e Espírito Santo.
Tudo o que é culto, adoração e latria (adoração suprema) pertence somente a Deus.
Nenhum santo, por mais exaltado que seja, é considerado “deus” pelos católicos.
Desde os primeiros séculos, os cristãos honravam os mártires e santos, não por acharem que eles fossem deuses, mas porque eram testemunhas fiéis de Cristo.
Nos catacumbas de Roma, os fiéis reuniam-se sobre os túmulos dos mártires para celebrar a Eucaristia, agradecendo a Deus pelos que haviam vencido o mundo e perseverado até o fim.
A devoção aos santos nasce da comunhão dos santos, dogma professado no Credo Apostólico:
“Creio na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna.”
Isto significa que todos os que pertencem a Cristo — os que vivem na terra (Igreja Militante), os que se purificam (Igreja Padecente) e os que já estão na glória (Igreja Triunfante) — formam um só Corpo Místico sob a Cabeça que é Cristo.
Por isso, os santos no céu intercedem por nós; eles não estão mortos, estão vivos em Deus, como ensina o próprio Cristo:
“Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó; Ele não é Deus dos mortos, mas dos vivos.” (Mateus 22, 32)
Assim, pedir a intercessão de um santo é um ato de fé na vida eterna e na comunhão da Igreja.
Do mesmo modo que um cristão pede a outro: “reza por mim”, nós pedimos aos santos que rezem por nós diante de Deus.

2. DISTINÇÃO ENTRE ADORAÇÃO E VENERAÇÃO
A confusão protestante nasce porque eles não compreendem a diferença entre adorar e venerar.
A Igreja, desde os primeiros concílios, sempre distinguiu claramente três formas de culto:
-
Latria (adoração) – prestada somente a Deus.
-
Dulia (veneração) – prestada aos santos e anjos.
-
Hiperdulia – uma veneração especial à Santíssima Virgem Maria, por ser Mãe de Deus.
O Concílio de Trento (Sessão XXV, 1563), muito antes do Vaticano II, declarou:
“Os santos que reinam com Cristo oferecem a Deus as suas orações pelos homens; é bom e útil invocá-los e recorrer à sua ajuda e intercessão.”
O Catecismo Romano de São Pio V (1566) explica:
“Não pedimos aos santos que nos concedam graças por sua própria virtude, mas que as peçam a Deus por nós.”
E o Catecismo de São Pio X, publicado antes do Vaticano II, ensina claramente:
“Adoramos somente a Deus; aos santos damos honra, porque foram amigos e servos fiéis de Deus e, pela graça, participam de sua glória.”
Portanto, nunca houve na doutrina católica a ideia de que um santo é ‘deus’ ou possui poder divino próprio.
Quando um católico acende uma vela, faz uma novena ou reza diante de uma imagem, ele não está adorando o santo, mas honrando o exemplo daquele servo de Deus e pedindo sua intercessão.
A imagem é apenas um símbolo visível da pessoa representada, não um ídolo.
O II Concílio de Niceia (ano 787) já definira:
“A honra prestada à imagem dirige-se à pessoa representada; quem venera a imagem, venera em verdade o protótipo que nela está figurado.”
⚜️ 3. REFUTAÇÃO À ACUSAÇÃO DE DANIEL LOPEZ:

Quando Daniel Lopez afirma que “os católicos têm Santo Antônio como Deus”, ele comete três erros graves:
1. Erro doutrinário
Ele ignora que a própria Igreja condena qualquer culto que substitua Deus.
O primeiro mandamento da Lei de Deus é claro:
“Não terás outros deuses diante de mim.” (Êxodo 20, 3)
A Igreja Católica sempre defendeu esse mandamento.
Os santos são criaturas; toda honra que lhes é prestada volta-se a Deus, autor da santidade.
2. Erro histórico
Desde os primeiros séculos, os cristãos veneravam os mártires como testemunhas da fé, não como divindades.
Os Padres da Igreja — Santo Agostinho, São Jerônimo, São João Crisóstomo — explicaram que os santos não recebem adoração, mas são lembrados como espelhos de virtude.
Santo Agostinho dizia:
“Não construímos altares aos mártires para sacrificarmos a eles, mas a Deus, que é o Deus dos mártires.”
3. Erro espiritual:
O protestantismo rejeita a intercessão dos santos e, com isso, rompe a comunhão com a Igreja Triunfante.
Cristo é o único mediador, sim — mas a mediação dos santos é subordinada e participativa.
Eles intercedem em Cristo e por Cristo, nunca em lugar de Cristo.
Negar isso é negar a própria caridade cristã, pois se podemos orar uns pelos outros, muito mais podem os santos orar por nós no céu, unidos a Deus.
4. O SENTIDO VERDADEIRO DA DEVOÇÃO:
A devoção aos santos é uma expressão de amor, gratidão e fé na vitória da graça divina.
Ao honrar os santos, o católico reconhece que Deus é capaz de transformar simples pecadores em espelhos de santidade.
Cada santo é uma prova viva de que o Evangelho pode ser vivido em todas as épocas, idades e condições.
Quando o fiel se volta a Santo Antônio, São José, Santa Rita ou a qualquer outro santo, ele não está se afastando de Deus, mas se aproximando d’Ele através dos amigos de Cristo.
A devoção aos santos é cristocêntrica — tudo converge a Cristo.
Como ensina o Catecismo Romano:
“Honrando os santos, honramos Cristo, que neles viveu e agiu maravilhosamente.”
A Bíblia confirma a intercessão dos santos:
Os protestantes costumam afirmar que “só há um mediador entre Deus e os homens”, citando 1 Timóteo 2,5.
Mas ignoram que há uma diferença entre mediação redentora e intercessão.
Cristo é o único Mediador da salvação, pois foi Ele quem morreu e ressuscitou por nós.
Mas os santos intercedem, participando da mediação única de Cristo, assim como os vivos intercedem uns pelos outros.
Na Bíblia vemos claramente a intercessão dos justos:
-
Abraão intercede por Sodoma (Gn 18,23-33)
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Moisés intercede pelo povo (Ex 32,11-14)
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Os anjos apresentam as orações dos santos diante de Deus (Ap 8,3-4)
-
Os santos no Céu oferecem “taças de ouro cheias de perfume, que são as orações dos santos” (Ap 5,8)
Logo, pedir a intercessão de um santo é plenamente bíblico e coerente com a comunhão dos santos professada no Credo Apostólico.

Referências Bíblicas sobre a Devoção e Intercessão dos Santos:
1. Os Santos Intercedem pelos Vivos
“Chegou o perfume das orações dos santos diante de Deus.”
Apocalipse 8,3-4
➡️ Aqui vemos os santos no Céu apresentando as orações dos fiéis a Deus.
A Igreja ensina que eles participam da intercessão de Cristo, único mediador principal, mas nós, como membros do Corpo de Cristo, participamos dessa mediação secundária.
Logo, pedir a intercessão dos santos é bíblico, pois o próprio Apocalipse mostra que eles intercedem diante do trono de Deus.
2. Os Santos Oram pelos Outros
“Orai uns pelos outros, para que sejais curados. A oração fervorosa do justo tem grande poder.”
Tiago 5,16
➡️ Se os justos vivos têm poder em suas orações, quanto mais os justos glorificados no Céu, que estão em perfeita união com Deus!
Se Tiago recomenda pedirmos oração aos justos na terra, com muito mais razão podemos pedir aos justos do Céu, pois eles já estão diante de Deus.
3. Exemplo de Intercessão Celestial
“Eis que apareceu Moisés e Elias, conversando com Jesus.”
Mateus 17,3
➡️ No episódio da Transfiguração, vemos dois santos — Moisés e Elias — aparecendo vivos e conscientes no Céu, conversando com Cristo sobre sua missão.
Isso prova que os santos não estão mortos, mas vivos em Deus, podendo interceder e agir conforme a vontade divina.
4. Comunhão entre os Fiéis da Terra e do Céu
“Não sois mais estrangeiros nem peregrinos, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus.”
Efésios 2,19
➡️ A Igreja ensina a Comunhão dos Santos, que une os cristãos da terra, as almas do purgatório e os santos do Céu num só corpo místico.
Honrar e pedir a intercessão dos santos é reconhecer essa comunhão viva do Corpo de Cristo.
5. Os Santos Apresentam Orações
“Quatro animais e vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um harpas e taças de ouro cheias de perfumes, que são as orações dos santos.”
Apocalipse 5,8
➡️ Aqui novamente vemos os santos apresentando as orações dos fiéis a Deus.
Não há idolatria, mas comunhão espiritual e intercessão amorosa — exatamente o que a Igreja pratica.
6. Honrar os Santos é Bíblico
“Aos que honram a Deus, Deus os glorifica.”
1 Samuel 2,30
➡️ Se Deus glorifica Seus servos, honrar os santos é honrar a própria obra de Deus neles.
Por isso, a Igreja não os adora (adora-se só a Deus), mas os venera, reconhecendo neles o poder da graça divina.
7. Os Santos Participam da Glória e da Missão de Cristo
“Se sofremos com Ele, com Ele seremos glorificados.”
Romanos 8,17
➡️ Os santos participam da glória e missão de Cristo. Assim, pedir sua intercessão é participar da comunhão da Igreja, não substituí-la por outro culto.
8. Exemplo de Relíquias e Poder dos Santos
“Puseram sobre os enfermos lenços e aventais que tinham tocado Paulo, e as enfermidades os deixavam, e os espíritos malignos saíam.”
Atos 19,11-12
➡️ Esse texto mostra o valor das relíquias — objetos ligados aos santos e usados por Deus para realizar milagres.
Isso confirma a prática católica de honrar as relíquias e pedir a intercessão dos santos.
9. Os Mortos Santos Ainda Intercedem
“Depois de sua morte, o corpo de Eliseu tocou um cadáver, e o homem reviveu e se pôs de pé.”
2 Reis 13,21
➡️ Mesmo após a morte, o profeta Eliseu intercede com poder, mostrando que os santos permanecem instrumentos da graça divina — mesmo depois de partirem desta vida.
10. Honrar Quem Deus Honra
“Lembrai-vos dos vossos chefes que vos pregaram a palavra de Deus; considerai o fim da vida deles e imitai-lhes a fé.”
Hebreus 13,7
➡️ A Bíblia nos manda recordar, imitar e honrar os santos — não esquecê-los.
É isso que a Igreja faz quando celebra festas e dedica altares aos santos de Deus.

O erro protestante vem da negação da Tradição:
Daniel Lopez e outros protestantes seguem as doutrinas de Martinho Lutero, João Calvino e outros homens que romperam com a Igreja de Cristo no século XVI.
Eles afirmam seguir “somente a Bíblia” — mas foi a Igreja Católica quem formou, preservou e definiu a Bíblia que eles leem.
Sem a Igreja, não existiria sequer a Escritura.
Ao negar a veneração dos santos, eles negam também o que os primeiros cristãos viveram.
Desde as catacumbas, os católicos rezavam nos túmulos dos mártires, celebravam a Santa Missa sobre seus ossos e pediam sua intercessão.
Isso está registrado em documentos do século II, como nas cartas de São Policarpo, Santo Inácio de Antioquia e São Justino Mártir.
Santo Antônio e a verdadeira devoção:
O pregador Daniel Lopez zombou da devoção popular a Santo Antônio, como se o povo católico o adorasse.
Mas isso revela total desconhecimento da espiritualidade católica.
O povo invoca Santo Antônio como amigo de Deus, como alguém que, por sua santidade, pode interceder em causas difíceis.
O santo não realiza milagres por si mesmo — quem realiza é Deus, pela intercessão do seu servo fiel.
A graça vem de Deus, mas passa pelos instrumentos que Ele mesmo escolheu, assim como Jesus curava usando barro, saliva e palavras.
Negar isso é limitar o poder de Deus e negar o modo como Ele age por meio de suas criaturas.
Idolatria verdadeira: o homem que se faz seu próprio deus:
Os protestantes acusam os católicos de idolatria, mas esquecem que a maior idolatria é a da própria razão.
Quando o homem se coloca como intérprete único da Escritura, rejeitando a Igreja e a autoridade apostólica, ele se faz seu próprio deus.
Foi isso que Lutero fez — e é o mesmo erro que Daniel Lopez repete.
Eles não veneram os santos, mas veneram suas próprias ideias.
E isso é muito mais perigoso do que ter uma imagem de Santo Antônio, pois a idolatria do orgulho é a raiz de todas as heresias.
Testemunho dos santos padres:
São Jerônimo escreveu no século IV:
“Se os apóstolos e mártires, enquanto estavam na carne, podiam rezar por outros, quanto mais poderão agora, quando estão com Cristo.”
São Tomás de Aquino confirma:
“Os santos, estando na glória, veem em Deus tudo o que é necessário para interceder por nós.” (Suma Teológica, II-II, q.83, a.11)
Portanto, negar a intercessão dos santos é negar a comunhão da Igreja Triunfante com a Igreja Militante.
⚠️ 1. UM PREGADOR SEM AUTORIDADE:
Daniel Lopez não fala em nome da Igreja, nem recebeu missão divina para ensinar.
Ele se autointitula “pregador”, mas sua pregação não tem raiz apostólica, nem sucessão, nem obediência a Cristo através da Igreja.
Como todos os falsos mestres que surgiram desde Lutero, ele rasga as Escrituras do seu contexto, ignora dois mil anos de Tradição e se coloca como juiz sobre aquilo que não compreende.
O verdadeiro mestre ensina com humildade e obediência.
O falso mestre ensina com orgulho e rebeldia.
E é isso que vemos em Daniel Lopez: rebeldia mascarada de zelo.
⚠️ 2. A MENTIRA SOBRE O CULTO AOS SANTOS:
Em seu vídeo, Daniel Lopez afirma que a Igreja Católica “adora” os santos, que os católicos “têm Santo Antônio como deus”, e que isso seria idolatria.
Mas quem diz isso nunca estudou a doutrina católica.
A Igreja sempre ensinou a diferença entre latria, dulia e hiperdulia:
-
Latria é o culto reservado somente a Deus, Criador e Senhor de todas as coisas.
-
Dulia é a veneração prestada aos santos, servos fiéis de Deus que estão no Céu.
-
Hiperdulia é a honra especial dada à Virgem Maria, Mãe de Deus e Rainha dos Santos.
Nenhum católico verdadeiro adora Santo Antônio, São Benedito, São Francisco ou qualquer outro santo.
Adorar é reconhecer como Deus — e só há um Deus: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Os santos são amigos de Deus, intercessores, exemplos de vida.
Negar isso é negar a comunhão dos santos, artigo do Credo que todo cristão verdadeiro professa.
⚠️ 3. O VENENO DA REBELDIA DISFARÇADA DE ZELO:
Daniel Lopez fala com aparência de sinceridade. Usa a Bíblia, cita versículos, emociona os ouvintes.
Mas como disse São Paulo:
“Mesmo Satanás se disfarça em anjo de luz.” (2Cor 11,14)
O demônio não se apresenta como demônio — ele se apresenta como “pregador da verdade”.
E assim engana as almas.
Esses falsos evangelizadores querem destruir a fé do povo simples, plantar dúvida nos católicos e fazer crer que seguir os santos é pecado.
Mas a Bíblia manda justamente o contrário:
“Sede meus imitadores, como eu sou de Cristo.” (1Cor 11,1)
“Lembrai-vos dos vossos guias... e imitai-lhes a fé.” (Hb 13,7)
Quando imitamos os santos, não roubamos a glória de Deus, mas damos glória a Deus nas Suas obras.
A santidade deles reflete a luz do Criador.
⚠️ 4. UM ALERTA GRAVE AOS CATÓLICOS:
Católico fiel: não perca tempo assistindo a esses vídeos.
Cada minuto gasto ouvindo hereges é uma brecha aberta no coração.
A dúvida, quando alimentada, mata a fé.
Lembra-te das palavras de São João:
“Se alguém vem a vós e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem o saudeis.” (2Jo 1,10)
É assim que os santos sempre agiram:
Eles não dialogavam com o erro, refutavam o erro.
Eles não davam palco ao herege, rezavam por ele.
Daniel Lopez não é um homem de Deus, mas um homem que se levanta contra a Esposa de Cristo.
E quem toca na Esposa, toca no próprio Cristo.
Portanto, afastai-vos dele e de seus vídeos, suas palavras e suas doutrinas.
Bloqueai, denunci ai, e alertai outros católicos para que não sejam enganados.
⚠️ 5. RECONHEÇAMOS OS FRUTOS:
Jesus mesmo ensinou:
“Pelos frutos os conhecereis.” (Mt 7,16)
Que frutos saem desses pregadores?
Divisão, orgulho, vaidade, zombaria, desprezo pela Igreja.
Nenhum fruto de humildade, de obediência, de amor verdadeiro ao próximo.
Enquanto os santos deixaram obras de caridade, pureza e sacrifício,
esses falsos pastores deixam apenas vídeos, debates e confusão.
⚠️ 6. UM CHAMADO À FIDELIDADE E À ORAÇÃO
É hora de rezar pela conversão de Daniel Lopez, para que reconheça o erro e volte à verdade.
Mas também é hora de rezar pelos católicos que estão sendo enganados por suas palavras.
Levantemos o Rosário, peçamos à Virgem Santíssima — esmagadora das heresias —
que proteja o rebanho de Cristo contra os lobos disfarçados de cordeiros.
“Permanecei firmes e guardai as tradições que vos foram ensinadas.” (2Ts 2,15)
A fé católica não muda.
Antes do Concílio Vaticano II, depois dele, e até o fim dos tempos, a Igreja é a mesma,
santa, imaculada e eterna.
Quem se opõe a ela, se opõe ao próprio Cristo.

Afastai-vos deles, católicos!
Católico fiel, não ouça, não siga, não compartilhe vídeos, pregações ou conteúdos que atacam a Igreja e os sacramentos.
O inimigo é astuto: ele mistura verdades com mentiras para enganar os incautos.
Como disse São Paulo:
“Mesmo Satanás se disfarça em anjo de luz.” (2Cor 11,14)
Quem ouve e dá atenção a hereges, mesmo “por curiosidade”, já abre brecha no coração para a dúvida e a confusão.
E onde entra a dúvida, o demônio planta o erro.
Por isso, não se deixem seduzir por palavras bonitas nem por aparência de santidade.
Esses homens não têm a unção do Espírito Santo, pois fora da Igreja não há salvação, nem verdade plena, nem doutrina segura.
Conclusão
O católico não adora os santos — adora somente a Deus.
Os santos são espelhos da graça, amigos de Cristo, intercessores fiéis.
Eles nos ensinam o caminho da santidade e glorificam a Deus com suas vidas.
“Deus é admirável nos seus santos.” (Salmo 67,36)
A verdadeira idolatria é negar os santos, negar a Tradição e a Igreja que o próprio Cristo fundou.
Por isso, irmãos e irmãs, permaneçamos fiéis à fé de sempre, à doutrina dos apóstolos e à comunhão dos santos, como professaram os primeiros cristãos e todos os santos mártires.

️ Encerramos com as palavras de São João Damasceno:
“Eu não adoro a matéria, mas o Criador da matéria, que por meio da matéria realizou minha salvação.”
️ Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Rádio Santa Filomena — Guardando a fé católica de sempre.
Por Lucas de Oliveira Campos